A mão de obra escrava foi utilizada no cultivo da cana-de-açúcar. Negros trabalhavam intensamente, todos os dias, com descanso apenas para dormir ao anoitecer. Dormiam em senzalas, acorrentados para que não pudessem fugir. As mulheres escravas muitas vezes trabalhavam como doméstica. Os seus filhos eram obrigados a trabalhar desde cedo, pois também pertenciam aos senhores das fazendas.
A cultura africana era proibida. Eles tinham que seguir a religião católica, e utilizar a língua portuguesa na comunicação, isto era imposto pelos senhores de engenho. Apesar de todas estas restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. Escondidos realizavam seus ritos, praticavam suas comemorações festivas e até desenvolveram a capoeira.
No Século do Ouro (XVIII) alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade, adquiriam a carta de alforria. Juntando seus trocados durante toda a vida se tornavam livres, porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedade acabavam fechando as portas para estas pessoas.
Atualmente, na lei a escravidão está extinta, mas há atualmente algumas formas de escravidão. Mulheres e meninas são capturadas para serem escravas domésticas ou ajudantes para diversos trabalhos. Há o tráfico de mulheres para a prostituição forçada, principalmente em regiões mais pobres Rússia, Filipinas, Tailândia e dentre outros países.
Atualmente, há diversos acordos e tratados internacionais que abordam a questão do trabalho escravo, como as convenções internacionais de 1926 e a de 1956, que proíbem a servidão por dívida. No Brasil, foi somente em 1966 que essas convenções entraram em vigor e foram incorporadas à legislação nacional. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) trata do tema nas convenções número 29, de 1930, e 105, de 1957. Há também a declaração de Princípios e Direitos Fundamentais do Trabalho e seu Seguimento, de 1998.
Fontes: Sua Pesquisa
Revisores:
1º Marina Nadu
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